quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

si.


e ela, que tantas vezes fingiu aceitar um fato inegável da linearidade e do desfecho da vida, ri de si mesma e das suas verdades, enquanto acredita e espera. de fato, um dia ou outro imagina, que no fim o melhor seria se deixar, mas comumente relembra que não existe nada tão certo quanto a imprevisibilidade e nada tão puro quanto a fé inabalável e aquela força... sim, aquela que a impulsiona a buscar desesperadamente ar puro, fresco e merecido. por dias, ela se esconde entre raízes mais fortes do que caules novos, mas logo mais volta a se fortalecer, desestabilizando até os mais firmes e determinados principios. ela é um ramalhete de redefinições e sorri, já que - por hora - renascer e acreditar é o que a mantêm no mundo e, definitivamente, o que - em muitos momentos - a salvou de si mesma.

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