terça-feira, 30 de março de 2010

para que sua voz retorne aos meus olhos.


para que meus olhos a ouçam mais.
para que ela desapareça menos.
para que ela, escrevedora que é, acalente a saudade dos meus olhos que ouvidos, nos seus escritos, são.

foto: sabino

palavras.

"Eu queria ser um dia inteiro, com suas vinte e quatro horas vivendo cada segundo por vez, sem querer saber do segundo seguinte. Eu queria descontrolar meu controle e bagunçar meu futuro. Eu queria as coisas novas e as velhas com a simplicidade de quem nada teme e tudo quer conhecer".


Falando menos.

Vivendo mais.

terça-feira.




sábado, 27 de março de 2010

cotidiano.






Let's do it
Let's do it
Let's do it
Let's do it
And do it
And do it
Let's live it up
And do it
And do it
And do it, do it, do it
Let's do it
Let's do it
Let's do it, do it, do it


bolo de chocolate
e
faxina

Let's do it
Let's do it, do it, do it

quinta-feira, 25 de março de 2010


E assim como ninguém nunca me explicou as coisas com tal facilidade, esses mesmos seres não buscaram me tapear com a profundidade das coisas. Viver a vida com o peito aberto é glória para poucos. Se deixar levar pelos sentidos, organizando a calma, é façanha desconhecida para uma boa parte dos seus conhecidos.

E você?



quarta-feira, 24 de março de 2010


" a vida é igual
em toda a
parte
e o que é
necssário
é a gente
ser a
gente"

clarice



foto: meu velho e macio sofá

terça-feira, 23 de março de 2010

grude do dia.




Ela sempre vê bobagem
lê dentro de mim no escuro
só ela sabe o que...














carnet d'esquisse...




bom.
bom.
bom.

borboletas e dra. ross



no fim das contas, a dra. ross tem sua razão.

somos todos como borboletas.

"morrer é como mudar-se de uma casa para outra mais bonita".

pois é.

vamos aprendendo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

e por falar em saudade...




eis os temas da semana: adeus, lembranças e morte.
sim, morte.
no seu modo mais indigesto.
e puro.
e de modo surpreendente: poético!

*

vasculhando fotos, relembrei da velha arvore da frente de casa.
das folhas verdes e passarinhos quando era primavera...
dos galhos secos do inverno/outono...

lembro do dia que seus galhos cairam como fios de cabelo de uma senhora e do outro, quando finalmente a serraram inteira, a retirando dali.

em mim ficou uma saudade estranha. porque não era nada mais do que uma árvore. nada mais do que uma coisa feita de madeira e folhas.

eu não conseguia explicar do que sentia falta, mas sentia.

hoje, restou apenas o seu toco e a raiz grudada ao chão.

da mesma forma como não conseguiram retirá-la inteira, deixando as raízes, conservo as lembranças.
essas bobas e bonitas.
e eu nunca me esqueço.

...preciso aprender mais um bocado sobre tudo isso.

sábado, 20 de março de 2010

em resumo.

delirios por chocholate.
horas e mais horas de sono.
fofuras sem fim.
e tédio (na melhor autoria da palavra).

adoro fins de semana!

sexta-feira, 19 de março de 2010

sobre essa coisa chamada despedida.

A dor não era a única forma de ver, a verdade não era taxativa como ela pensava e o fim não era continuar. Era refazer. Todos os dias.

Ele não pensava assim, não pensava de outro jeito, não deixava de se irritar, mas quando algo dava sinais que seria, ele se revestia com seu maior sorriso e mantinha acesa uma chama quase moribunda que voltava a incendiar sua vida. A esperança de viver era maior do que a dor. E a vontade de continuar a vida era, sem duvida, a sua melhor alegria.


Alegria, alegria.
Até mais.


quinta-feira, 18 de março de 2010

\o/


Chegou a hora de apagar as velinhas!

parabéns :)










"pó de flu", teletransporte ou qualquer máquina maluca de encurtar distância deveriam ser objetos de extrema necessidade, principalmente, em dias que pedem abraços apertados e festinhas comemorativas

;*

quarta-feira, 17 de março de 2010

sobre essa coisa chamada vida.

esses dias, ganhei novos sacolejos da vida e fiquei assim, meio sem saber.
afinal, pensar o que disso tudo, meu Deus?

hoje, a equação tosse seca irritante - secundária de uma virose que não me deixa - somada à uma leveza de espirito deram saldo positivo na minha conta bancária da vida.

certo, certo... enquanto raios e trovões prosperam em volta, você ri e segue em frente.

fato: a vida é um bicho (mesmo) muito estranho.

vamos vivendo.

domingo, 14 de março de 2010

sobre essa coisa chamada lembrança.



curioso como determinados acontecimentos da vida suscitam tantas lembranças nossas que transformam momentos passados em recordações ainda mais vivas.
eu tenho essa mania boba e, por vezes igênua, de sentir saudade das minhas lembranças e sigo inquieta por sentir falta de algo que não volta mais.
lembrança é como um beijo roubado ou um presente desejado e parte de uma existência marcada por tantas e tantas recordações.
por vezes, elas me roubam os sentidos e as palavras, outras tantas me trazem lágrimas aos olhos. é estranho. e muito mais estranho é saber que não se pode voltar no tempo.
o colégio, as brincadeiras bobas, a paz da inocência, o cheiro de chuva no meu quintal, aquela árvore delicada no gramado ou o sabor de um bolo de vó...
essa coisa chamada lembrança me arrebata os sentidos e me entontece. queria voltar para sentir mais um pouco tudo que vivi com tanta vontade e saborear de novo certos gostos que o meu paladar gravou em si como saudade.
essa coisa chamada lembrança é também sinônimo de saudade e meu peito se contrai por um simples sentir saudoso.
já foi, querida. já passou.
só me restam elas.

foto: caroline hancox

sexta-feira, 12 de março de 2010

and life is like a song.




bunitu.

'noite.

fatos.


















lista de desejos futuros:
- máquina fotográfica profissional
- formação em fotografia.

minha grande sorte na vida é ter uma mãe que me ensinou a sonhar grande e agradecer o que alcançar... sorte, muita sorte essa minha.

foto: avenida contorno

quarta-feira, 10 de março de 2010

a primeira.


Como a primeira vez em que se olha algo que ainda duvidamos gostar ou não. Assim é a primeira. Água com açúcar? Melodramático? Comédia ridícula? Enredo surpreendente? Na fórmula perfeita, ela está. Como algo que não conhecemos o gosto. A primeira mordida de sabor exótico ou o primeiro beijo roubado no escuro de um cinema. Particularmente, adoro as primeiras. O frio na barriga, o fim dos trailers, o inicio da trilha a invadir os ouvidos. Como aquele dia bonito que mal acabou de acordar.

Particularmente, na verdade, adoro tudo e seus enredos. Desde os brilhantes até os manjados.

De tentar desvendá-lo ainda no inicio. Simplesmente adoro.

Sem meias palavras.

E gosto talvez não pelo início em si. Ou pelo meio. Ou pelo fim. Gosto pelo que dizem.

Alguém disposto a dizer qualquer coisa. Sobre qualquer coisa. Não importa. Apenas está ali. E para tanto, é necessário alguém para escutar.

Essa sou eu.

Sem mais palavras.

Fim.


o lado cego.




o ponto positivo de uma virose.

rebolation.

qual o nome da virose pós-carnaval 2010?

rebolation?

lobo mau?

seja lá qual for e como em todos os anos, sou mais uma nas estatisticas.

tremeu.

ultimamente meus olhos em relação ao chile são esses:

joaowainer.wordpress.com/

quarta-feira, 3 de março de 2010

sobre o outro.

se eu tivesse conta no twitter, com certeza hoje uma das frases escritas seria:

"nada como um dia após o outro".

aiai.

terça-feira, 2 de março de 2010

all my loving.




All my loving
I will send to you
All my loving, darling,
I'll be true
All my loving,
All my loving
All my loving
I will send to you

foto: marilia neri - solar do unhão

a vida tem dessas coisas.

certo dia, ao cruzar a esquina, tudo em volta parecia tão normal quanto antes...

houve um dia que a vida me disse
- ei, moça, devagar!
eu temei em não ouvi-la.

outro dia, cruzando a esquina, vi coisas diferentes.
fingi não ver.
teimosa como sempre, segui os dias.

a vida me pediu sutilmente para parar.
eu não me importei.

hoje, a mesma esquina nem eu mesma reconheço.

segunda-feira, 1 de março de 2010

sobre o tempo.

a vida tem dessas coisas. tudo que vai um dia volta. e, as vezes, volta bonito como isso:


Enquanto isso corre o tempo como um louco. Esse que nunca pára e se agita diante da imensidão de horas viventes. Corre o tempo em disparada. Fugindo dos perrengues e dos obstáculos com a maestria de uma dançarina clássica.
Corre o tempo assim, sem jeito, meio aos atropelos.
E corre porque corre porque corre.
Mais nada.
Desconheci a pressa do tempo quando não encontrei porque motivo se terminava um dia em apenas vinte e quatro horas. Corre o tempo e dispara. Com medo de se encontrar e descobrir que não há motivo para pressa. Porque independente dessa, corre o tempo.

E o tempo correu e ela foi ficando, ficando, ficando [...]
O que restou foi seu sonho acenando, sorrindo e bailando para ela, bem de longe, em um tempo conhecido, mas sem lembranças dentro de si.

eu e ela