sexta-feira, 29 de julho de 2011

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Faz tempo que não tenho a sensação de ter sido nocauteada pela vida. E eu que pensava que nunca mais...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Reflexo(s).



Vez ou outra,
invariavelmente,
imagem e reflexo se confundem
talvez não por mera transparência.

(dias sem tempo de olhar no espelho, procurar bem fundo, escrever ou entregar-se ao tédio... saudade indecisa se sim ou não. seguimos...)



Foto.

domingo, 24 de julho de 2011

Os bons morrem jovens...

Depois de todo o movimento espetacular por conta da morte de Amy, encontrei alguns comentários questionando esse alvoroço que se faz quando um famoso morre. Não me esqueço de Michael Jackson.
Então estava lembrando das minhas aulas sobre literatura brasileira, especialmente sobre o Romantismo. Foi um período de grande subjetividade e marcado pela morte dos poetas por conta da tuberculose. Castro Alves, Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu são exemplos clássicos desta epoca e deste "fim". Não me recordo se eram sobre eles, mas a grande discussão nestas aulas era que a forma como eles viviam, levaram o desenvolvimento da doença. Eram boemios, gostavam de retratar o sofrimento humano e pareciam não se encaixar na "sociedade comum". De posse de toda a sinceridade: a morte deles foi uma surpresa? 
Ontem estavam coversando com meu primo torto e ele me falou sobre os músicos que morreram aos 27 anos. Não que eu seja uma abrute comemorando as mortes alheias, mas criei uma singela teoria (que não foi cientificamente comprovada e que não sei se alguém já inventou também) que algumas pessoas consideradas portadoras de doenças mentais são donas de uma inteligência marcante e não se adaptam ao mundo. 
No caso de cantores e poetas, eles possuem uma forma fantástica de ver e viver o mundo e muitas vezes se deixam consumir por conta dessa vivência "no talo". Amy Winehouse é a bola da vez. Uma mulher fantástica, com uma voz linda e uma trajetória marcada por drogas e confusões. 
As vezes acho que certas pessoas com passagens meteóricas pelo mundo deixam legados dignos de sábios centenários e partem, simplesmente por não conseguir encontrar-se, por não conseguir se ver fazendo parte dessa sociedade dita "liberal", mas que massacra e julga com perseguições sensacionalustas os não adaptados ao grande sistema. É um fato: ao mesmo tempo que a mídia os transforma em reis por sua arte, os enquandram como anormais por suas condutas. 
Descanse em paz, Amy. 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Salve, Jorge!

Jorge sentou praça na cavalaria
e eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia

Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham pés e não me alcancem
Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem
Para que meus inimigos tenham olhos e não me vejam
E nem mesmo em pensamento
eles possam ter para me fazeram mal


Para aqueles dias que o meu silêncio fala mais do que minhas palavras, me calo no singelo aconchego de apenas um sentimento: há de se saber compreender o rumo dos dias. Porque mesmo aquelas criaturas mais fortalecidas (como se usassem as roupas e as armas de jorge), encontram o seu dia de descanso.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

20 de julho.

Meio esquisito esse troço de ter um dia dedicado a amizade, não? Mais esquisito ainda seria se eu usasse aquele velho ditado "mas dia do amigo é todo dia!". Dias comemorativos são como aqueles trechos grifados em um texto bem escrito, sabemos que existe, mas tem algom, dentro do todo, que merece um pouco mais de atenção. Então, neste dia, enquanto ainda me recupero da minha dengue, me peguei pensando sobre tal dia.
Hoje pensei muito sobre as amizades que foram, as que estão, as que ficam mesmo com os anos, as que por diversos motivos não vingaram, enfim... sente a vibe "tunel do tempo melancolico"? Pois é, as vezes acontece nas melhores familiares. Mas é meio bobo dizer isso em voz alta (ou em texto expresso, neste caso) mas, para todos aqueles que são, foram ou serão, de alguma forma, marcantes em minha vida, feliz dia do amigo. Para quem acha tudo isso bobagem, feliz dia do amigo e pra quem nem sabia que hoje era esse dia, feliz dia do amigo. Enfim, ultimamente tenho entendido uma coisa, dentre muitas: não se importar muito o que será, vamos aproveitar o que se tem. Por isso, coletivamente e individualmente desejo um abraço apertado a todos os meus queridos. Obrigada pela existência! Ter vocês é bom demais!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Dengue ou Dengo: eis a questão!

Dengue é a enfermidade causada pelo vírus da dengue, um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.[1] A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.

Dengo
Classificação morfossintática:
- [dengo] substantivo masc singular .
Sinônimos: mimo .

Dengo soa muito melhor, né? 

Infelizmente a dengue foi mais rápida no gatilho!
 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Das coisas mais.

E você vivia pensando naquelas tediosas obrigações adultas, contas a pagar, horários a cumprir, clientes, salário, chefes, estresse, transito. E você vivia exausto daquele dia-a-dia comum e violentamente rápido em que as folhas de calendário se consumiam tanto quanto seus pés doloridos. Pois é, você vivia pensando ser adulto, com aquele olhar de sabe tudo e o nariz empinado de um quase-expert-do-mundo-todo.
Não, não me atrai. E eis que surge um fim de semana, umas madrugadas a dentro, barrigas contorcidas de risadas e um carinho evidente. Amor é o nome, cheio de recheio. E entre o soprar de velinhas, o bolo de paçoca e um ou outro beijinho, você sorri e o mundo se transforma. Danem-se os outros, o que importa é isso aqui. Meu universo particular, meu mais.
E por fim, no fim do fim realmente, a gente entende que amor bom é aquele que nasce devagarzinho e vem, com cautela, pedindo licença, sem surtos. O amor vem e se aconchega e você o abraça, sorri. Ele adentra o seu universo e fica mais velhinho, mais carinhoso, mais, muito mais.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

É amor!

E voce pensou que o amor nao era capaz de modificar tudo?
Curiosamente ele bateu em sua porta e sorriu, mesmo com o mau tempo e a previsao de tempestades! Voce sorriu e o recebeu bem, sem saber exatamente quem ele era, serviu um café com sequilhos e se sentou, conversando amenidades. Pois e, é amor e voce sorriu. Mas ele se foi e voce ficou. Curiosamente algo se modificou e, de certa forma, ele tambem ficou com voce. E riu, em tom de deboche, enquanto voce fingia ainda nao acreditar.

domingo, 3 de julho de 2011

Bahea!

Todos os programados, se desprogamam por mero acaso. E eu vou levando. Internet fora do ar, mil aquisições, momentos inusitados e um tempo meio chuvoso, meio ensolarado. Feriado tem um quê de tempo longo, principalmente quando você se acostuma e sábado se torna sinônimo de trabalho. Um viva a independência. Viva a(o) Bahêa!