terça-feira, 31 de maio de 2011

Não ter vergonha de ser quem você é, muda tudo na sua vida.

"Eu acho que a partir do momento que eu escondo, eu tambem ajudo a manter o preconceito porque eu trato como se não fosse normal aquilo que eu estou passando".


 

Ultimamente venho pensando muito sobre o amor. E isso me leva a outro assunto, o fato de aceitar as pessoas como elas são. Não consigo compreender o mundo e essa dita "liberdade de expressão" quando as pessoas estão sendo atacadas na rua por ter uma orientação sexual diferente ou por conta do seu sotaque. Não sou do grupo que desacredita na humanidade e todos os dias, no meu trabalho, no meu cotidiano e nos dias tenho provas que sim, ainda podemos acreditar num mundo melhor. Isso inclui o fato de aceitar quem se é e o que os outros são.
Não quero parecer política, mas a psicologia e o construcionismo social têm me permitido pensar em muitas coisas e é muito reconfortante encontrar uma teoria (dita científica) que acredita na idéia de que tudo que os seres humanos tacham como verdades absolutas são meras construções sociais. Não desqualifico o que se fez até hoje, mas gosto de pensar que as idéias que nos são incutidas dia a dia são fruto da sociedade em que vivemos. Exemplo: Em alguns paises, a vaca é sagrada, aqui, sua carne é alimento. É uma diferença cultural, não realidade única.
Por acaso encontrei esse video na internet e ele me fez pensar ainda mais.

Se é fácil rir porque um cara é "bichinha", ouça o que eles e elas dizem e imagine viver dessa forma. E imagine se você gostaria de se sentir assim, "errado".

"Começou aí a maior luta que eu já travei na minha vida com alguma coisa que era 'não, eu não sou, eu não quero, se eu não quiser com muita força, não vai rolar"

"Eu tinha medo de ser julgada por deus e pela minha mãe, pelo meu pai..."

"Ser homessexual é uma coisa que você é ensinado desde criança que é a pior coisa que pode te acontecer. Todo dia eu chegava no colégio e eu sabia que eu ia passar por uma tortura psicológica. Todo dia as pessoas me olhavam, falavam e me xingavam".  

 

Não quero converter, nem poblematizar, mas algo minha mãe me ensinou muito bem: respeito às diferenças é essencial e humano. Nesses tempos de pós-modernidade, é difícil entender que enquanto uns tentam construir seu espaço no mundo, outros tentam taxá-los como "anormais" e insistem em definí-los como esquisitos apenas porque... mas porque mesmo?

"Eu queria muito que alguém tivesse chegado naquele momento e dito 'Tudo bem, André, vai dar certo. Você pode escolher o que você quiser'". 

Acho incrivel que o mundo ande avançando e mude, ainda há muito trabalho pela frente, mas tais coisas me fazem acreditar que ainda tem jeito.

;)

"Acho que as pessoas podiam se preocupar muito mais em fazer o bem para a humanidade, estar feliz e ajudar o próximo do que tentar fazer um esforço de coesão para que todo mundo siga preceitos religiosos ou sociais ou alguma coisa estabelecida".

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