segunda-feira, 11 de julho de 2011

Das coisas mais.

E você vivia pensando naquelas tediosas obrigações adultas, contas a pagar, horários a cumprir, clientes, salário, chefes, estresse, transito. E você vivia exausto daquele dia-a-dia comum e violentamente rápido em que as folhas de calendário se consumiam tanto quanto seus pés doloridos. Pois é, você vivia pensando ser adulto, com aquele olhar de sabe tudo e o nariz empinado de um quase-expert-do-mundo-todo.
Não, não me atrai. E eis que surge um fim de semana, umas madrugadas a dentro, barrigas contorcidas de risadas e um carinho evidente. Amor é o nome, cheio de recheio. E entre o soprar de velinhas, o bolo de paçoca e um ou outro beijinho, você sorri e o mundo se transforma. Danem-se os outros, o que importa é isso aqui. Meu universo particular, meu mais.
E por fim, no fim do fim realmente, a gente entende que amor bom é aquele que nasce devagarzinho e vem, com cautela, pedindo licença, sem surtos. O amor vem e se aconchega e você o abraça, sorri. Ele adentra o seu universo e fica mais velhinho, mais carinhoso, mais, muito mais.

2 comentários:

  1. É esse amor que só quem vive entende a importância, o carinho, o TUDO que foi passado e que está envolvido nele..
    amei o texto Poca!
    ;*

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