segunda-feira, 15 de novembro de 2010


Nem sempre viver foi bom.

Ela pensava sentada na sua cadeira macia com os pés confortavelmente plantados no pufe vermelho da casa.

Nem sempre amar foi doce.
Nem sempre sorrir foi verdade.
Nem sempre heróis são super.
Nem sempre continuar foi caminho.
Nem sempre suspiro é descanso.

Ela pensava, sentia, sabia, ela não era mais, ela era um pouco mais, ela não mais um tanto e outro tanto menos.

Ela sorria, mas mesmo assim...
Nem sempre palavras são simples.
Na maioria das vezes, simplicidade e intenção se desencontram.
Haveriam mistérios? Simples verdades?
Quem seria?

Nem sempre viver era bom.

Ela sabia.
E as pernas no pufe se mantinham esticadinhas, enquanto o mundo girava um bocadinho e a vida seguia mais outro tanto.

foto.

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